Nina (de pé) conversa com a Mãe sobre a fada Azul, personagem da fábula Pinóchio
Para finalizar a agenda de apresentações em Santa Bárbara D’oeste, O Grupo Ohana de Teatro encenou nos dias 13 e 14 de outubro a peça infantil “Antes de Dormir” no Teatro Municipal Manoel Lyra, em quatro sessões diárias.
Com apoio do Grupo Auê e de Larissa Robles (Cia. Cupim de Teatro), mais uma vez o espetáculo reuniu, em média, 500 crianças por apresentação.
A comédia contou com direção de Anelisa Ferraz e é uma adaptação de diversas fábulas como a de Chapeuzinho Vermelho, Bela e A Fera, Feiurinha, entre outras.
O enredo conta a história da travessa Nina que sabe que só ouvirá estórias de sua mãe se for comportada. Pensando nisso, ela procura ser obediente para que toda noite tenha uma novidade antes de dormir. A menina gosta tanto de ouvir estórias que se questiona a respeito das fábulas e mergulha em seus próprios sonhos, pois, num mundo de fantasias, Nina pode “criar” e descobrir cada vez mais e mais.
Bela (da fábula Bela e a Fera) conta história da Branca de neve
O espetáculo foi apresentado na Semana da Criança de Santa Bárbara D’Oeste (na mesma mostra em que foi encenada “Apolo e as Super Gatinhas”) e obteve grande sucesso junto ao público infantil. Para as atrizes o trabalho pretende “resgatar o valor do ato de contar estórias”.
Sobre o volume de trabalho a diretora Anelisa Ferraz destacou: “De fato é tenso. Tanto pelo tempo curto quanto pelo assunto tratado em cada peça. ‘Apolo…’ está focado em ressaltar a importância de cuidar da natureza e animais; enquanto que ‘Antes de dormir’ foca mais no valor e magia da contação de estórias”.
Ela disse ainda que a recepção foi muito calorosa. “Tanto os pais e os professores, quanto as crianças foram muito participativas”, enfatizou.
Sobre o processo de montagem Anelisa explicou: “Para esse trabalho o grupo utilizou a linguagem teatral e elementos audiovisuais. Foram realizadas leituras de diversas estórias e clássicos infantis. Desde o início a proposta era interagir diretamente com o público, já que o texto seria uma releitura do ponto de vista das crianças e como elas se portam em relação ao contador de estórias”.